OCORRÊNCIAS DA ENGENHARIA AGRÍCOLA
XXVIII CONBEA – Foi realizado, de 19 a 21-julho-99, em Pelotas,RS, promovido pela Faculdade de Engenharia Agrícola, da Universidade Federal de Pelotas, com intenso programa de palestras e com elevado número de trabalhos apresentados em “poster”. Pelo sucesso alcançado, nossas congratulações à Diretoria da Faculdade de Engenharia da UFPel.
NOVA DIRETORIA DA SBEA – Em 21-julho-99 foi realizada
a Assembléia Geral da SBEA, que elegeu os componentes da “Chapa
Renovação”, para o biênio 1999-2001,sendo Presidente
a Profª Drª Irenilza de Alencar Nääs, PhD, da Fac.
de Engenharia Agrícola da UNICAMP; Vice-Presidente o EngºAgrº
Evandro Chartuni Mantovani, PhD, Pesquisador do Centro Nac. de Pesquisas
de Milho e Sorgo/EMBRAPA/MAA, Sete-Lagoas,MG.; e Diretor-Executivo o Prof.Luiz
Carlos Pavani, do Dep. De Engª Agrícola da FCA/UNESP.,
de Jaboticabal, SP.
Na carta de lançamento da “Chapa” é enfatizado: “Cabe à
SBEA investir na discussão de um Plano Diretor, objetivando a criação
de um fórum permanente de debates sobre questões técnicas
e com outras finalidades.” Formulamos votos de sucesso aos
componentes da “Chapa Renovação”.
REVISTA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA – Recebemos o Nº
2 do Vol.18 da REA, que completa o décimo número publicado,
nesta fase do Conselho Editorial, tendo por Editor o Prof. José
Renato Zanini. Parabéns pelo esforço desenvolvido e
os agradecimentos dos sócios da SBEA, pelo êxito alcançado.
Os artigos publicados são de alto nível técnico-científico.
Saliento, no entanto, o trabalho do Colega Cézar de Mello Mesquita
e a equipe da EMBRAPA/SOJA, Londrina,PR., pelo sucesso obtido com a redução
de perdas na colheita mecânica da soja. Quando no exercício
da Presidência da SBEA, incentivei uma campanha objetivando a melhoria
do percentual de grãos colhidos com máquinas, através
do aperfeiçoamento da regulagem dos mecanismos e do treinamento
dos operadores. Congratulações aos Colegas que realizaram
essa contribuição, em benefício do melhor desempenho
da rentabilidade das culturas da soja no Brasil.
A CONSTRUÇÃO DAS PROFISSÕES AGRÁRIAS – Tese de Doutorado da Profª France Maria Gontijo Coelho, da Univ. Fed. de Viçosa,MG. e apresentada na Universidade de Brasília, na Área de Concentração: Ciência, Tecnologia e Sociedade (mar/99). Na parte II –“A especificidade de cada um”, o capítulo II diz respeito aos Engenheiros Agrônomos - a forma técnica de pensar; e no capítulo IV: Os Engenheiros Florestais e Agrícolas: entre a produção e a preservação ambiental. O item 7 deste capítulo refere-se à “Formação do Engenheiro Agrícola”; e o 8, “Caracterização dos estudantes e das práticas do Engenheiro Agrícola”. Nas “Considerações Finais”, a Profª Dra. France Coelho apresenta um capítulo: “Profissões agrárias – técnica, natureza e sociedade” – descrevendo fatos interessantes e os aspectos sociais e éticos das carreiras relacionadas às Ciências Agrárias. Congratulações à Professora pela elaboração de sua brilhante dissertação.
NOVO CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA – A idéia é antiga e agora foi consolidada. Devido ao esforço dos Docentes do Dep.de Engenharia, foi criado, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro o Curso de Engenharia Agrícola, que passará a funcionar no próximo ano (2000). Desejo êxito aos estudantes que ingressarem no CEA
DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO – 12 de outubro – Aproveito
o ensejo para enviar aos Colegas os votos de muita felicidade e êxito
em seus trabalhos profissionais.
Lamentavelmente, a agricultura brasileira encontra-se em situação
caótica. É muito desalentador assistir, na TV, um agricultor
colocar fogo em uma colhedeira e outro lavrador queimar um trator. Somente
em condições de desespero total homens, que vivem da terra,
têm a coragem de praticar um ato tão dramático.
SÉCULO XXI – Em recente comunicado da ONU, os
técnicos ressaltaram, baseados em estudos realizados, que no próximo
século os principais problemas que a população mundial
enfrentará, na parte de subsistência, serão: a expansão
das áreas desertificadas e a escassez de água; e, na questão
ambiental, a destruição das florestas, em especial a Amazônica.
As áreas desertificadas” serão conseqüência da
degradação das terras, resultante da deficiência do
controle da erosão dos solos. É urgente a implantação
de um “Programa de Manutenção dos Solos e da Água
e de Recuperação das Áreas Degradadas” a nível
federal e estadual.
É indispensável que os profissionais englobados nos setores
das Ciências Agrárias se empenhem ao máximo no trabalho
do progresso das atividades agrícolas do País, para minimizar
o descaso que atualmente se verifica no meio rural com os recursos naturais
e que resultará num fato deveras desolador – a desnutrição
do povo brasileiro.
Rio de Janeiro, outubro de 1999.
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Janeiro, RJ.
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(*) - Engenheiro Agrônomo
– Sócio-Fundador da SBEA. Presidente da SBEA (1987-1991).