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HISTÓRICO

A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ), mais conhecida como Universidade Rural, é um tradicional centro de ensino das Ciências Agrárias vindo, a mais de 80 anos contribuindo ativamente para a formação de recursos humanos, tão importantes para o desenvolvimento do País.

Na década de 70 observou-se um acentuado crescimento do número de cursos de pós-graduação nas universidades brasileiras. Por isto, a maioria dos mestrados da UFRRJ foi implantada naquela época. O curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos foi criado dentro do Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA) como conseqüência natural da expansão de uma das três habilitações do curso de agronomia, a de Tecnologia de Alimentos. Naquela época, começo dos anos 70, atuavam na área os professores Altanir Jaime Gava, Carlos Alberto Bento da Silva, Geraldo Wandeck, Paschoal Guimarães Robbs e Romeu Vianni.

Em 1975 o DTA contrata o professor Antonio de Albuquerque Figueiredo, com doutorado recém obtido na Alemanha. Caberia a este, com o apoio dos demais, estruturar e pôr em funcionamento o curso de mestrado em C&T de Alimentos da UFRRJ, o primeiro do Estado. Após um intenso trabalho e busca de apoio e sugestões em outras instituições, o curso foi iniciado em março de 1976. Deve, aqui, ressaltar-se a honrosa e importante colaboração dos seguintes ilustres professores: Paulo Costa Pereira (DTQ/UFRRJ), André Tosello (UNICAMP), Leopoldo Hartman (UNICAMP), Gunther Pape (CTAA/EMBRAPA), Edson Lessi (UFF), Agostinho Luis de Lima (UFF) e Maria Aparecida Pourchet Campos (USP). Decisivo para o sucesso do curso, foi, também, o apoio das Administrações da década subsequente, que tiveram à frente os reitores Arthur Orlando Lopes da Costa, Fausto Aita Gai e Adriano Lúcio Perachi.

O curso de pós-gradução em Ciência e Tecnologia de Alimentos em nível de mestrado é recomendado pela CAPES e teve como primeiro coordenador o Prof. Dr. Antonio de A. Figueiredo. Também coordenou o curso o Prof. Dr. Paschoal G. Robbs. Sob a coordenação do Prof. Dr. Antonio Tavares da Silva, que contou com a colaboração do Prof. Dr. Armando de O. Sabaa Srur, o curso foi reconhecido pelo Conselho Federal de Educação (Parecer no 112488 de 29/11/1988).

Ainda como fruto espontâneo desta tradicional vocação da UFRRJ, foi iniciado, em 1990, o curso de graduação em Engenharia de Alimentos fechando-se, assim, o ciclo e completando esta importante área do saber: a Àrea de Alimentos, que hoje está sub-dividida em Ciência, Tecnologia e Engenharia.

A colaboração recíproca entre o DTA, o Departamento de Tecnologia Química (DTQ) da UFRRJ e o ex-Instituto de Química Agrícola (IQA), que deu origem ao atual Centro Nacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindustrial de Alimentos (CTAA), é um fato concreto e histórico. Com a criação do mestrado, o intercâmbio em nível de pesquisa e pós-graduação gerou vários trabalhos científicos e teses conjuntas com os docentes do DTA.

Em 1993, novamente sob a coordenação do Prof. Dr. Antonio de A. Figueiredo, o curso tem a sua primeira grande restruturação. Este idealizou e propôs o Programa Conjunto de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos envolvendo DTA/DTQ/UFRRJ e CTAA/EMBRAPA, integralmente aceito pela Capes e pelo CNPq.

A participação do DTQ, cujo corpo docente atua nos cursos de graduação em Engenharia Química e Engenharia de Alimentos estando portanto, habilitado para atuar na área de pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos e também passou a contar, de uma forma mais efetiva, com a participação do CTAA/EMBRAPA, o que permitiu dar mais ênfase às linhas de pesquisa em Tecnologia de Cereais e Óleos e Gorduras. Esta ampliação de atuação e conseqüentemente de propósitos, permitiu que linhas já tradicionais como, por exemplo, Microbiologia de Alimentos, também pudesse ser ampliada com novos projetos de pesquisa em Biotecnologia.

Há que ressaltar o pioneirismo do curso de C&T de Alimentos da UFRRJ dentro do Estado do Rio de Janeiro. Também, digno de nota, foi a política aberta e democrática em aceitar profissionais das mais diversas formações acadêmicas, prática que daqui se irradiou para outros cursos brasileiros. Para que se possa ter uma idéia da importância e da atual credibilidade deste curso, basta dizer que a demanda passou de cerca de uma dúzia de candidatos em 1976 para cerca de uma centena em 1997/98.

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